domingo, 29 de março de 2009

sexta-feira, 20 de março de 2009

Planos Visuais


Turma de 13 e 14 anos

Depois de nosso corpo presente e preparado para as atividades, tivemos uma conversa relembrando nossas criações teatrais da aula passada além de sinalizar pequenos conceitos adquiridos com todos aqueles exercícios.

É possível pensar essas mesmo planos agora nos desenhos? Surgiram caras de dúvidas e por fim um 'sim'! Será que poderíamos representar os planos presentes em nosso campo de visão? Nossos olhos funcionariam como visores, como os da máquina de fotografar e depois de escolhermos um cenário naquele ambiente do CEU desenharíamos esses planos.

Cada um fez dois desenhos, e juntos pelo espaço escolhido nos desenhos, conversamos a respeito das produções. Como apareciam os planos? Será que falta alguma coisa aqui? Olha as diferenças nos traços! Desenhos diferentes de um mesmo lugar....!

Como havíamos prometido na aula passada e o tempo não permitiu, fizemos o jogo do 'Detetive' para estimularmos os fotos através dos olhares e depois 'O que você faria se' como estímulo de criações coletivas.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Atenção! FOCO !

Turma de 13 e 14 anos

Nossa turma está criando uma cara, uma identidade. Nós estamos nos esforçando para estabelecer um ambiente democrático e de muito diálogo entre nós educadores e os alunos. Gastamos bastante tempo estabelecendo novos acordos ou mesmo relembrando os "antigos". Também é um espaço opniões e mudanças.

Começamos sempre preparando nosso corpo para as atividades. A importância de um corpo atento e presente aos exercícios. Assim como uma respiração correta e relaxada.

Trabalhamos exercícios de "foco" para repensarmos essa maneira de olhar por exemplo em uma cena teatral. Também se fala agora em 'estado de prontidão' para assim se perceber naquele espaço além de notar o outro também naquele lugar.



Plano Baixo, Médio e Alto: hora de exercitar todas essas possibilidades de planos que nosso corpo ocupa. Ações cotidianas em planos foram feitas nas diagonais da sala.

Depois partimos para uma cena curta em três grupos sorteando um plano por grupo. Antes de acontecerem as criações, conversamos a respeito do ONDE, O QUÊ e QUEM que estariam presentes nestas cenas. Era importante estar atento ao espaço teatral imaginário mas que existiria naquele exercício: coxias, palco, platéia...

Estimulamos a criação de uma platéia ativa! Questionadora e observadora das cenas apresentadas. Cada um teve ter um ponto de vista e da mesma maneira respeitar o pontos diferentes presentes alí.



Tivemos cenas dentro de um ônibus(alto), em um lago(baixo) e em uma quadra de basquete(médio).

sexta-feira, 6 de março de 2009

um Foco.

Turmas de 12 e 13 anos, manhã e tarde.

Depois desse período de férias e festas agora nosso planejamento passará para marchas mais rápidas. As turmas estão se configurando e muitos pré adolescenstes já estão mais a vontade conosco.

Iniciamos as aulas com as duas turmas estabelecendo os combinados a respeito das dinâmicas que adotaríamos em sala e com o grupo. Juntos pensamos sobre o espaço de aula, a roupa adequada para os exercícios, nossa postura, pontualidade, liberdade e respeito.

Iniciamos então a partir de uma longa explanação sobre nossa 'respiração'. Como se movimenta esse ar, a melhor maneira de aproveitá-lo, como funciona uma respiração correta propícia para exercícios de palco e movimentação. Os alunos experimentaram essa respiração que posteriormente chamamos de "U" por causa do movimento que o ar faz em nosso corpo. Foi muito interessante entendermos a teoria e a prática desse conteúdo.

Nosso exercício seguinte explorou intensamente o trabalho de foco e concentração com o corpo. Como nosso corpo poderia se portar quando se exigia um foco importante? Os focos em cena eram precisos e marcantes, os alunos puderam perceber o próprio progresso que alcançaram no desenvolver do exercício das bolinhas que fizeram. Terminamos com um corpo mais atentos e preparado para o olhar.




No segundo momento da aula nós propomos exercício de desenho que também explorasse o tema do foco. Conversamos sobre a atuação do foco agora nas artes visuais. Como poderíamos pensar esse foco? Uma máquina de fotografar também trabalha com focos? Como nosso corpo perceberia esses focos?

Saímos pelo espaço do CEU com folhas de papel de pequenas dimensões escolhendo focos pessoais e traduziríamos nos desenhos. Quatro desenhos, quatro focos diferentes.



A produção foi muitíssimo rica e sequencialmente conversamos a respeito dessa primeira produção. Analisamos cada desenhos salientando traços, escolhas, temas, perspectivas e pensando sobre o material escolhido ( uma turma usou tinta e a outra giz- ainda nos faltam alguns materiais importantes mas adaptamos com que temos)




Régis e Aira

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Corpo como Módulo de Papel

Turma de 3a Feira- Manhã




Após os exercícios de relaxamento e concentração. Trabalhamos ocupando os espaços vazios da sala de aula com o nosso corpo, ora variando as velocidades, ora os focos. Também exercitamos a voz e a respiração para então entrarmos no intenso "exercício da bolinha": trabalho de concentração e foco utilizando-se dos nomes de todos os presentes na roda.

No segundo momento fizemos exercícios de criação mímica: inventamos objetos imaginários, ações continuadas e estátuas. Acentuávamos a todo o momento a liberdade de criação que esse espaço de aula permitia. Era possível experimentar, criar e imaginar coisas que não existem no nosso cotidiano.

Passamos então para um criação plástica que partia das mesmas discussões que surgiam naquela aula. Nosso corpo funcionaria como o papel nesse exercício: construímos módulo, nosso papel receberia pequenas instruções e caberia a cada um processar de sua maneira esses passos. Os passos foram: duas dobras, duas dobras e um corte, duas dobras novamente e duas dobras e dois cortes. Surgiram módulos diversos e aproveitamos essas criações para conversarmos sobre a liberdade de inventar e construir. Como simples passos eram responsáveis por mudanças significativas e como a individualidade de cada um aprecia nos módulos. O mesmo acontecia com o corpo a partir de exercícios que nós educadores propomos. Conclusão: cada ação nossa é significativa para a criação artística

Aira e Régis

Objetos Participantes

Turma de 3a feira - Tarde



Nossa aula partiu das construções iniciadas na aula passada. Cada aluno havia desenvolvido objetos com as argilas. Nos reunimos e conversamos a respeito dos processos de criação de cada um e como havíamos chegado até lá. Muitos alunos que estavam participando pela primeira vez compreenderam o que havia acontecido na aula anterior e agora também fariam parte desse projeto.



Separamos os alunos em três grupos. Cada grupo continha pelo menos três integrantes da aula anterior, ou seja, em cada grupo haviam esculturas de argilas feitas na semana passada. Cada equipe bolaria uma cena curta com começo, meio e fim a partir desses objetos criados por eles mesmos. Os objetos seriam elementos significativos na história pensada. Depois essas cenas seriam apresentadas por todos os integrantes do grupo.



Nossa apresentação se tornou um evento sem querer querendo. Fizemos um troca-troca com a turma dos alunos menores (educadores Juliana e Luciano)e também para visitantes do CEU daquela ocasião- um grupo de pré-adolescentes do SUS da região que estavam no BEC conhecendo os projetos que alí acontecem... agora conhecem o PIA também.


Régis e Aira

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Primeira semana

Primeiro encontro:

Os alunos estão reaparecendo aos poucos. As aulas das escolas do entorno do CEU ainda não voltaram e por isso muitos ainda permanecem de férias- sem contar que enviamos comunicados na última semana de aula do ano passado indicando a data de retorno e espalhamos comunicados pelo CEU reafirmando a data.

As turmas por enquanto estão reduzidas, mas pudemos dar as boas vindas, mostramos as possibilidades dos próximos encontros. Pela manhã discutimos e trabalhamos nosso corpo mostrando a importância do conhecimento do mesmo e da respiração. A bexiga é utilizada como ferramenta de auto-conhecimento da voz, permitindo que cada crianças avalie seus limites e possibilidades. É também um exercício antecessor ao canto. Ele prepara os alunos para um experiência musical com o grupo, depois de perderem a timidez com os exercícios iniciais.

Na segunda etapa da aula, nós apresentamos imagens de artistas contemporâneos que utilizavam de materiais do cotidiano para realizarem seus trabalhos. Os alunos se mostraram interessados em conhecer aqueles trabalhos e como trabalhariam a partir daquele contexto. Nós professores propomos que experimentassem as possibilidades de dois materiais diferentes juntos : a argila e o palito de madeira.

Depois, no final da aula, conversamos sobre as imagens e construções que apareceram na elaboração dos trabalhos.Nós professores propomos continuarmos a elaborar esses objetos na aula que vem e aproveitarmos essas imagens como ponto de partida de construção de cenas teatrais.

Régis e Aira