domingo, 28 de junho de 2009

Conflitos - A Vida é Cheia de Som e Fúria! Vontades e Contra-Vontades!


Nesta semana continuamos nosso trabalho com muita vontade de uns e algumas contra-vontade de outros poucos, rsrs... Sempre tem alguns que remam contra a maré, e a vida é assim, assim nascem os conflitos.

Após papos, reflexões e revermos o que se passou na aula passada, tivemos um bom aquecimento físico, sempre seguido pela respiração em U para trazer atenção, segurança, mais capacidade de concentração e corpo em estado de prontidão, tudo o que ajuda a ficarmos mais atentos em meio a tantos conflitos que viriam aula à dentro.

Todos se reaqueceram nos exercícios de conflitos - vontades e contra-vontades de formas individuais, simulações de situações diversas para trazer a tona estados emocionais recheados de conflitos, algo agora mais verticalizado.

Na sequência situações que além de teatrais traziam um questionamento do universo das Artes Visuais, como montar uma fotografia de uma situação conflituosa, sem falar, transmitindo com as expressões faciais e físicas causadas por respirações conscientes, uma leitura para o grupo oponente o acerto ou não desta proposta.

Assim, estimulamos neles o olhar aos detalhes, o cuidadoso foco de atenção preciso ao artista ao ler as obras que perpassam sua vista.

Foi muito bom, tivemos boas situações de vontades e contra-vontades:

Uma briga, com duas pessoas discutindo e duas separando.

Dois penetras querendo entrar numa festa para encontrar a amiga que já estava dentro, mais sendo barrados por dois seguranças.

Uma família dentro de um carro, numa grande enchente, onde o pavor tomava conta de todos, pois tinham esse carro zero, comprado a dois dias, preste a ser carregado, pois já estava de água até os joelhos.

E um incêndio, quatro pessoas num prédio, e querendo se salvar do fogo, sem saber se pulavam de tamanha altura ou não.


Desta forma eles vão percebendo quais os olhares possíveis e essenciais numa situação dramática.



Em nossa reunião Artístico pedagógica, tivemos discussões acerca da: documentação ref. pagto - A divulgação junto aos alunos da fazenda da Juta e Teotônio - Propormos aos alunos um fechamento geral antes do dia 17/07 - Elaborarmos um informe escrito sobre quando para e quando retornam as aulas do PIA - Nossa conclusão de nova abordagens junto aos alunos e pais, de não mais citar as duas mátérias específicas da dupla de Arte-Educadores em questão e sim falar sempre do todo, as quatro vertentes - Criamos também um novo formato de como servir o lanche, junto as novas assistentes que recem chegaram, elas irão levar os lanchares no BEC do CEU para os alunos em horário combinado - E por fim a nossa coordenadora Márcia, propos um breve depoimento de como cada um entende como resultado prático do que se está aplicando nos trabalhos em dupla, como esta interdisciplinaridade está acontecendo e atendendo a proposta do PIA.


Dessa discussão muito bacana surgiram propostas fundamentais e indíspensáveis ao segundo semestre após férias, que ainda não vou relatar aqui, pois ainda são nossos tesouros para o fechamento do ano. rsrsrs!!!



Régis e Aira

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Vontade e Contra Vontade



Turma de 13 e 14 anos




Iniciamos com um exercício rítmico com marcação corporal. Aproveitamos a concentração após o aquecimento para relembrarmos passos importantes apreendidos durante o semestre. Relembramos conceitos importantes relacionados a preparação do ator e contrução de uma cena.




quem- onde - o quê




Contribuímos agora com o PORQUÊ no desenvolvimento das criação. Surge agora um conflito>objetivo>meta.




Os adolescentes passaram a dominar conceitos como: protagonista, antagonista e super objetivo.




A construção cênica passa a pertencer a um grupo de cenas e objetivos fundidos em um objetivo maior, o super objetivo.






Passamos a trabalhar vontades e contra-vontades: músicas colaboram com a criação de estados e assim dominar situações de vontade e contra. Sem fala e muita atuação do corpo, que agora, já se comunica muito melhor do que meses atrás...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A cor pode provocar um estado?



Algumas aulas atrás nós sugerimos essa pergunta após analizarmos alguns trabalhos de diferentes artistas (ver aula: 'Diferentes Tristezas'). Agora que entendemos e trabalhamos o nosso corpo como ferramenta de criação de estados emocionais cenicamente, será possível nos provocármos visualmente?

Os alunos receberam diferentes imagens de artistas plásticos. Em grupo, conversavam sobre a reação que aquelas imagens provocaram, além que compreender e pesquisar a confecção daquele trabalho (suporte, técnica, material, dimensão, título...)

Em grupo pudemos compreender que não existem limites para se expressar visualmente: desenho e pintura podem ser o início de um caminho para se construir uma idéia como também um solução simplismente através desses meios.
(Ódio)

Na sequencia, cada grupo recebeu uma missão: representar visualmente o 'estado' que seria sorteado para cada um. Nessa etapa, imagens, figuras, palavras estavam fora desse jogo. Como então representar um sentimento humano sem artifícios da figura??

Tínhamos papelões, tintas, papéis, tecidos, palitos, linhas e uma infinidade de materiais até estranhos vistos fora desse contexto. O trabalho não tinha limites, só precisa cumprir sua missão: o estado proposto.
(tristeza)

Surgiram soluções diversas para cada estado: cores e texturas foram bem utilizadas. O grupo no final da atividade também escolheria um lugar ideal dentro do CEu para apresentar seu trabalho: um fundo, uma cor, um lugar que estivesse em hamonia com o trabalho e colaborasse ainda mais com a transmissão desse estado. Cada grupo fez uma visita aos trabalhos, nesse momento também nos abrimos para conversar e discutir sobre as idéias presentes em cada projeto. Finalizamos com uma conciencia maior sobre a relação dos materiais e cores para a representação de idéias. O corpo e os materiais falam...

domingo, 7 de junho de 2009

Palco!!! Lugar sagrado do saber!


Nesta terça trabalhamos no palco do teatro, uma aula marcante, e de momentos memoráveis e muitos, pois aquele era o momento de muitos ali, pela primeira vez no sagrado lugar.


Trabalhamos as finalizações deste período de estados emocionais e sensações.


Uma aula de rever momentos importantes, jogos que seriam importantes para fixar pontos importantes vividos e cenas, cenas, discussões em torno delas, apreciação de todos, considerações de erros, refazer a cena, até acertar, tomar consciência.

Estando atentos ao bom uso do palco, aproveitando o espaço cênico real do teatro, a coxia, o procênio, a platéia, (as cadeiras), enfim, estando eles no lugar real/ideal, o palco de um teatro, assim entenderam na prática a importância do foco, da projeção da voz, e foram andando, nessa direção dizendo o texto sem estados emocionais, e localizei, a postura errada, o olhar perdido, a falta de foco, o nervosismo aparente, o caminhar inseguro, e pontuei a importância de se saber onde se está, como se anda, a questão da atitude, a importância do olhar, da necessidade de se impor, como se defender no palco, como fazer bem e bonito, aquilo que tem que se fazer, a simplicidade de forma bela.

Ao término da aula analisamos obras de arte que propunham estados emocionais, sensações atráves de figuras abstratas propostas pela profª. Aira, e eles se separaram em grupos e fizeram as análises e perceberam através das cores e do impacto das informações pela imagem, impressões importantes para o se instigar a investigação e observações estéticas.

Cada grupo fez sua leitura, e fomos descobrindo um pouco de seus universos, suas percepções e suas deficiências culturais, em uma das obras havia uma imagem impactante da opressão dos anos 60 e 70 no país e muitos não sabiam ao certo o que foi o regime de ditadura no Brasil, jovens de 13, 14, 15 e 16 anos, já na 7ª e 8ª séries, com falta de clareza em coisas essências na formação dos nossos cidadãos que farão o Brasil do amanhã, ai eu Deussss, espero que o Teatro e as artes os provoquem estimulem o saber.


Nossa reunião de sexta feira tratou de questões pedagógicas, onde abordamos dificuldades e progressos.

Régis e Aira