sexta-feira, 1 de maio de 2009

Existem muitas maneiras de se estar triste??

Turma de 13 e 14 anos- manhã e tarde



(turma da tarde, na falta de salas uma árvore serve)


Finalmente nossas duas turmas se aproximaram das mesmas questões do processo de aprendizagem.

Os alunos da manhã se aqueceram a partir de músicas de diferentes artistas e estilos. Sequencialmente conversamos sobre como o corpo de cada um respondia aos diferentes estímulos de cada música. Uma música romântica ou um Tim Maia bem agitado propõe diferentes possibilidades de nos manifestarmos. Os alunos da tarde exploraram maneiras de caminhar e expressar diferentes estados só com o corpo, proibidíssimo fazer uso da fala nesse caso- arrogante, alegre, triste...




Será que no teatro e nas artes plásticas conseguimos medir essas nuances que o corpo produz para um estado? Pedimos aos alunos analisarem algumas figuras de determinados artistas: Portinari( O menino morto),Almeida Jr.(Saudade e Caipira picando fumo), Vicenti Kutka (fotografia de Pablo Di Giulio) e finalmente um retrato fotográfico da atriz Bette Davis.

Queríamos que percebessem os estados emocionais que cada figura nos oferecia. As imagens podiam transmitir essas sensações a partir das expressões e do corpo desses personagens, do cenário construído e do vestuário. Nos exemplo das imagens que oferecemos, todas tiveram a palavra 'tristeza' relacionada a ela. O mais importante é que os alunos perceberam que apesar de tristes, os personagens demonstravam diferentes tristezas e faziam uso desses recursos-como o corpo-para convencer o espectador.



(turma da manhã que está ganhando cara)

No segundo momento das duas aulas, seguimos com o exercício do "glaisinaider" (falas sem sentido e nacionalidade) para entendermos esses estados emocionais do qual estávamos tanto conversando. Os alunos fizeram exercícios praticando maneiras como o corpo e a gesticulação sem palavras poderia convencer os espectadores de nossas intenções e estados.

Estamos com as turmas lotadas graças ao trabalho de telefonar e oferecer as vagas as escolas locais. Essa divulgação interna, com a ajuda de coordenadores de cada instituição colaborou imensamente com a disseminação do PIA. As vagas são oferecidas em salas já com os horário e professores definidos, os grupos de alunos interessados são convidados a participar de uma aula e quando gostam são convidados a realizar a matrícula e assim participar do grupo para o resto do ano.

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