sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Reta Final

Os alunos ficaram surpresos quando se depararam com a montagem produzida a partir da pesquisa que haviam realizado com as genesis de cada um. O professor Régis se responsabilizou em criar um situação dramática a partir de todos os personagens que surgiram ao longo desse processo de criação do alunos. A reação foi muito positiva de cada adolescente no momento de se reconheceram dentro do texto a partir de seus respectivos personagens. Fizemos leituras para reconhecermos o texto que ainda parecia novidade. As leituras seguintes ajudaram a nos familiarizarmos com as questões presentes dentro do exercício cênico. Os alunos deram sugestões, nós oferemos outras e ainda abrimos espaço para que durante essa semana que se passasse, eles pudessem criar outras cenas cabíveis dentro daquele enredo, aproveitando ao máximo as características que cada personagem. Também estão se deparando mais uma vez com a necessidade de estudar e pensar os diálogos propostos em cena, não apenas uma "decoreba" das frases, mas pensar em como reproduzir e convencer a partir do corpo o que todas aquelas palavras juntas permitem.




A pesquisa plástica vai a todo vapor. Nessa aula, antes de voltamos a cada projeto, gastamos um tempo observando produções de outros artistas. Assistimos ao grafite animado do grupo argentino MUTO, conversamos a respeito de como ele é feito, onde e como é apresentado e a sensação que cada um teve depois de assistir a apresentação. Vimos ainda uma seleção de fotos do portifólio da Aira, um vídeo da Paula Dalgalarrondo e o blog da artista portuguesa que produz bonecas, Rosa Pomar. Observamos como a artista coloca referências do que ela gosta dentro do blog, um espécie de diário como a que os alunos estão fazendo: fotos, imagens, frases, poesias...

Estamos na reta final. A proposta para a aula que vem é conhecermos o Diário de Pesquisa de cada aluno e caminharmos as pesquisas para uma conclusão. A partir daí pensaremos em como e onde expor cada trabalho.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Personagens, pincéis, colas, tesouras, figurinos, madeira, maquiagem, textos, tecidos, idéias, decoréba, obras, personagens: Testro X artes Visuais!!

O processo de pesquisa tanto para as artes visuais no projeto investigação, como na criação de personagens para encaminharem para o exercício cênico que apresentaram em breve, está a todo gás, a toda força de criatividade, iniciativa e boa vontade de fazer tanto a exposição, quanto a montagem acontecerem.


Estamos felizes como Arte-Educadores, com uma turma coêsa, firme, bonita na criatividade e inspiradora na vontade, isso não é pouco para estarmos assim.

Vamos aguardar e convidar a todos para que em 14 de Novembro compareçam a nossa I Mostra Local do PIÁ CEU Sapopemba.

A nossa reunião artístico pedagógica foi geral e galeria Olido.

A palestra com Márcia Lagua, foi inspiradora, é sempre bom alimento poder partilhar da experiência de outro colega. Ela nos falou do tema de seu livro e suas vivências na EMIA:
Arte e Construção do Conhecimento na EMIA".

Entre as muitas coisas boas expostas por ela, ficaram em minha mente, algumas citações para refletir:

  • Buscar interface entre cultura e educação.

  • Aprendendo com o aluno o que ensinar.

  • Na palavra projeto está contida a idéia de vir a ser e se disigna tanto o que nos propomos...

  • Considerar cada um (aluno) na sua realidade, no grupinho e no coletivo geral.

  • Caracter aberto de planejamento " Sabe-se como começa, mais não como termina, é como uma história que não se sabe o fim".

  • Transgressão daquilo que é tradição para mim.

  • A questão da área de preferência do aluno? Demonstra mais na interdisciplinaridade, na ação, mais do que na fala.

  • Como lidar com a inconstância da frequência dos alunos, para fazer um projeto, dar continuidade? Pensar no porque elas saem? O que mudar?

Enfim, um mar de pérolas para crescermos juntos.

Parabéns a coordenação Pedagógica geral do programa e pessoal dasala CEU.

As coisas estão seguindo num rumo próspero, isso é muito bom e animador.

Abrações

Régis Santos

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Como se faz um Ateliê

Mais do que um espaço ideal para se trabalhar, pincéis organizados, papéis à disposição, uma mesa espaçosa ou mesmo um grafite bem apontado. O Ateliê é um espaço vital. Uma arquitetura de produção e pensamento.




Nossa sala ainda deixa muito a desejar se comparado a um estereótipo de espaço físico de trabalho plástico. Porém já existe desejo e necessidade de se transformar materiais. Existe vontade e interesse para a pesquisa de realização de idéias. Idéias que não cabem dentro de uma caixa, nem mesmo tem um nome definido. Nem mesmo categoria existe para essas novas idéias.

Nasce o respeito e a curiosidade para com o outro. 'Bonito', 'bem feito', 'melhor' já são palavras que tenho ouvido menos.




Surge a atitude de uma ateliê dentro de sala. Nossos alunos estão à duas semanas mergulhados em suas respectivas pesquisas de investigação visual. Nessa aula, colocamos na mesa em nossa frente cada processo de cada alunos. Como grupo, fomos fazendo perguntas e sugestões que contribuíssem com a pesquisa do colega. "Como vc fez isso?", "O que vc pretende fazer agora?","O que deu certo e errado até agora?". Como os materiais em pesquisa são diversos, os alunos têm muito o que contar e até sanar dúvidas que surgiram no meio de algumas propostas. O diário de pesquisa surge de todas essas conversas e experimentações. Mostrei alguns artistas que se relacionavam de alguma maneira com alguns trabalhos que já caminhavam.

As pesquisas continuam a todo vapor.

No segundo momento da aula conhecemos personagens. Sim, nossos alunos pesquisaram durante a semana o personagem que havíam sorteado na aula passada, cada personagem uma cor que o identificava e consequentemente ajudava a caracterizá-lo. Os alunos organizaram um figurino condizente aos personagens. Se vestiram, se prepararam, respiraram e... enfrentaram essa possibilidade de ser outra possibilidade, de viver outro nome, outra história, outras manias e costumes.

A partir de exercícios cênicos os alunos puderam explorar e fomentar as necessidades que os personagens exigiam. Como era o andar, o respirar ou mesmo uma situação cotidiana, como a personagem reagiria? Foi surpreendente e envolvente.




Para a proxima aula, nossos alunos continuarão investigando como vive esse personagem e para ajudá-los, irão procurar alguma noticia de jornal que tenha um relato de alguém que se relacione ao personagem trabalhado. Se tiver imagem melhor ainda.

sábado, 3 de outubro de 2009

Ação Dramática e enfim gênesi e alma da personagem!!!

Nesta aula, aprenderam o que faz uma personagem mudar de estado, o que detona a alteração de humor que muda o físico, a voz, a expressão da face, a situação psíquica e consequentemente o comportamento de uma pessoa?

Mudança de Ação dramática!

Através de exercícios, compreenderam como se dá essa alteração, o que isso significa na personagem e na compreenssão física, sensorial e intelectual do ator.

Uma palavra que causa uma mudança, e outra que causa outra e assim segue, construindo situações mais aprofundadas e desenhadas na situação cênica, fazendo com que eles percebam-se como seres normais na cena, porém imbuidos de uma personagem, percebem neles mesmos ali, um domínio da situação provocada, uma condução do lugar a percorrer, com critica, clareza, e envolvimento. Adiquirem técnica.
Depois tivemos um trabalho intenso em torno de jogos e exercícios com côres, que através delas se chegou em personagens pelo estímulo e auxilio destas côres.
Agora irão criar a história deste personagem utilizando todos os meios adquiridos nestes mêses todos, acrescentando claro, a gênesi da personagem, onde nasceu, nome completo, com quem vive, viveu, vontades, sonhos, ancestrais, traumas, marcas, familiares, falta dela, gostos, desejos, enfim, uma imensa história de vida para alimentar a criação e a execussão do trabalho.
Na próxima aula trarão essa personagem no corpo, na voz, na rspiração na voz, na expressão enfim, neles totalmente e faremos o fechamento dessa fase
Em artes visuais o progeto de investigação continua, com a confecções de materiais, referencias no diário, e pesquisa junto a materiais trazidos pelos alunos.
Régis Santos