Turma de 13 e 14 anos
Manhã: No início da aula batemos um papo a respeito do desenho: afinal, o que de fato é esse ato de desenhar? Quais as ações envolvidas no desenho? Onde e com quê se desenha? A iniciativa era de encorajar mais os alunos para as propostas de desenho já que existe uma falsa ideia que o desenho é para aqueles ‘nascidos’ para desenhar. Conversamos sobre essa ideia de inspiração para se desenhar, onde a encontraríamos ou ficaríamos sentados esperando uma benção dos céus para então começarmos um desenho?
1º Desenho-Desafio: um desenho de observação do outro feito em um minuto e o mesmo desenho só que executado com a mão contrária- paramos e nos reunimos para observar as características dos desenhos produzidos- diferentes traços, forças, linhas e posições
2º Desenho-Desafio: um desenho-cego e outro desenho feito a partir de uma única linha. Paramos e observamos novamente os detalhes que surgiram.
Também criamos cenas exercitando os conceitos de vontade e contra-vontade. Sozinhos os alunos estão cada vez mais desenvoltos e autônomos para criação e desenvolvimento dos elementos cênicos que eles já dominaram.
Tarde: Na aula passada pedimos como tarefa de cada que cada aluno trouxesse uma história, conto ou outra narrativa e que desconstruísse analisando o ‘protagonista’, o ‘antagonista’, o ‘super objetivo” e a ‘contra-vontade’. Alguns alunos trouxeram e pudemos em grupo analisar as histórias.
Conversamos sobre a peça ‘Jorge, O Pescador Cego’ que os alunos assistiram na última quinta feira. Os alunos estão desenvolvendo um olhar crítico e observador. Também conseguem se identificar com características de determinados personagens e atores.
Estimulamos o mesmo tipo de conversa a respeito do ato de desenhar com essa turma também. Depois desse momento partimos para os desenhos. Essa turma trouxe o espelho só nessa aula e por isso partimos para um auto-retrato de partes: cada aluno sorteou um papelzinho com uma parte do rosto ( orelha, nariz, boca, olhos, sobrancelhas). O alunos então partiam para o desenho da observação do espelho dessa parte sorteada e na sequência buscava essa mesma parte de outras duas pessoas diferentes. Por exemplo: palavra ‘boca’ era sorteada, a pessoa desenhava a sua própria boca e depois mais duas outras bocas de pessoas diferentes da sala.
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