quinta-feira, 16 de julho de 2009
Auto Avaliação
Construímos um retrato-rosto em grupo. Cada pessoa do grupo era responsável por desenhar um elemento do rosto e também a ajudar como modelo dos elementos do rosto. O grupo antes mesmo de desenhar escolhia qual estado emocional desejavam transmitir nesse retrato.
No segundo momento, já com as expressões pré prontas que as revistas nos oferecem, começamos a construir retratos com esse rostos. Só que era uma colagem de muitos rostos, daríamos a nossa “cara” a esse retrato de mentirinha. Surgiram combinações engraçadíssimas e outros bizarros.
Também demos continuidade as narrativas trazidas pelos alunos e analisamos as histórias. Depois partimos para uma auto-avaliação do semestre. Perguntamos sobre mudanças, problemas, expectativas e idéias.
Encerramos o semestre com pic-nic!
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Ação do Desenho
Turma de 13 e 14 anos
Manhã: No início da aula batemos um papo a respeito do desenho: afinal, o que de fato é esse ato de desenhar? Quais as ações envolvidas no desenho? Onde e com quê se desenha? A iniciativa era de encorajar mais os alunos para as propostas de desenho já que existe uma falsa ideia que o desenho é para aqueles ‘nascidos’ para desenhar. Conversamos sobre essa ideia de inspiração para se desenhar, onde a encontraríamos ou ficaríamos sentados esperando uma benção dos céus para então começarmos um desenho?
1º Desenho-Desafio: um desenho de observação do outro feito em um minuto e o mesmo desenho só que executado com a mão contrária- paramos e nos reunimos para observar as características dos desenhos produzidos- diferentes traços, forças, linhas e posições
2º Desenho-Desafio: um desenho-cego e outro desenho feito a partir de uma única linha. Paramos e observamos novamente os detalhes que surgiram.
Também criamos cenas exercitando os conceitos de vontade e contra-vontade. Sozinhos os alunos estão cada vez mais desenvoltos e autônomos para criação e desenvolvimento dos elementos cênicos que eles já dominaram.
Tarde: Na aula passada pedimos como tarefa de cada que cada aluno trouxesse uma história, conto ou outra narrativa e que desconstruísse analisando o ‘protagonista’, o ‘antagonista’, o ‘super objetivo” e a ‘contra-vontade’. Alguns alunos trouxeram e pudemos em grupo analisar as histórias.
Conversamos sobre a peça ‘Jorge, O Pescador Cego’ que os alunos assistiram na última quinta feira. Os alunos estão desenvolvendo um olhar crítico e observador. Também conseguem se identificar com características de determinados personagens e atores.
Estimulamos o mesmo tipo de conversa a respeito do ato de desenhar com essa turma também. Depois desse momento partimos para os desenhos. Essa turma trouxe o espelho só nessa aula e por isso partimos para um auto-retrato de partes: cada aluno sorteou um papelzinho com uma parte do rosto ( orelha, nariz, boca, olhos, sobrancelhas). O alunos então partiam para o desenho da observação do espelho dessa parte sorteada e na sequência buscava essa mesma parte de outras duas pessoas diferentes. Por exemplo: palavra ‘boca’ era sorteada, a pessoa desenhava a sua própria boca e depois mais duas outras bocas de pessoas diferentes da sala.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Espelho
Turma -manhã: Procuramos encontrar expressões de nossos rostos praticando estados em frente aos nossos espelhos. Antes de mais nada, observar faz parte de qualquer aprendizado. Perceber todas as variações que nosso rosto nos oferece quando arqueamos uma sobrancelha, mexemos a boca, um olhar.... Junto ao ato do desenho está o olhar, o olhar também adquire conhecimento, precisa se exercitar como qualquer outra ação. Essas expressões foram transmitidas para o papel através do desenho. Aproveitamos o espaço da aula para também conhecer um artista que relacionou muito com o espelho para produzir seus desenhos, seus auto-retratos, o Egon Schiele.
Turma- tarde: Como os espelho pedidos não foram suficientes para fazer a atividade proposta tivemos que adaptar a partir do assunto que estamos tratando. Arrumamos as mesas de modo que cada aluno sentou de frente para outro aluno. Experimentamos diferentes expressões com os nossos rostos e cada dupla tanto observava as transformações como praticava outras.
Quais elementos são significativos para as transformações de nossas expressões?
Os músculos se mexem, e cada estado faz uso desses elementos do nosso rosto: ora nariz, ora boca, ora sobrancelhas, ora olhos e até as orelhas!
A primeira missão de nossos primeiros desenhos foi o de retratar a pessoa a nossa frente. Tivemos muito tempo para observar as características desse rosto, as linhas, os detalhes, as pintinhas...
No segundo exercício, o desenho também retrataria a pessoa a nossa frente, só que agora em 1 minuto. Ficou difícil? Ou simplesmente diferente? E o terceiro desenho propôs o desafio de desenhar em apenas 10 segundos! Como podemos apreender sutilezas da pessoa retrata dentro desse curto espaço de tempo? Como fica o traço? Como dividimos o tempo afim de darmos conta do desenho proposto? É... muitas coisas para se pensar.
Encerramos com um último desafio: o desenho agora seria realizado com a mão contrária. Sim! Aquela mão que nunca foi acostumada a desenhar agora experimentaria fazer traços, ou melhor, retratar nosso colega... Conversamos sobre os desenhos depois de encerrada essa etapa. Observamos as diferenças que surgiram, as diferentes ocupações do espaço do papel, dos traços e características que surgiram nas ex- folhas brancas.