Aula muito proveitosa. Fizemos um longo aquecimento com atenção redobrada às partes do corpo que estávamos movimentando.
Corpo acordado. Nos aquecemos com alguns exercícios de espelho e movimentos utilizando todo o espaço de sala de aula.
Iniciamos então um longo período de exercícios que trabalhariam o nosso foco: seqüencias com nomes, repetição de outros nomes, com uma bolinha, duas, três, quatro!!! ah!!!
Esses exercícios todos contribuíram para que desenvolvêssemos a cena na segunda parte da aula. Em trios, criamos poses em que os três corpos estivessem unidos, como que uma espécie de escultura. Essa pose deveria ser gravada e de alguma maneira re-utilizada dentro de uma cena qualquer que cada trio poderia criar.
Os trios criaram, ensaiaram e apresentaram uns aos outros. Nós professores incentivamos que os colegas conversassem a respeito do que haviam assistido. Que desenvolvessem críticas construtivas e opinassem sobre detalhes que haviam gostado ou não. As conversas foram importantes e maduras.
Nesse dia tivemos a oportunidade de nos apresentarmos para a outra sala de aula, dos alunos de 6,7 e 8 anos. Mais uma vez os alunos exercitaram o papel de atores e espectadores de uma apresentação. Assistimos aos exercícios dos outros alunos e também pudemos conversas sobre a troca. Foi muito bom.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
domingo, 14 de dezembro de 2008
08/12/2008
Depois de falar com um, e o outro, e mais um, e.... Conseguimos a doação de móveis para nossa sala de aula do CEU Sapopemba pela Fundação Bienal de São Paulo. Foi uma novela que nós educadores compramos afim de viabilizar a tantas idéias que temos para aplicar em sala de aula e infelizmente a estrutura- em todos os sentidos- não colabora com esse desenvolvimento.
Agradecemos à Bienal pelo gesto e pelo sentido de reaproveitamento que uma situação dessa pode gerar. Investimos em pessoas e contruímos conhecimento. Não é conforto. A educação precisa de mais 'máximos' do que 'mínimos'.
Agradecimento ao motorista Manuel e ao amigo João Alberto pela literal força que fizemos para carregar todos aqueles móveis para o caminhão. A madrugada foi longe mas os esforços chegaram em Sapopemba. Que bom.
Depois de falar com um, e o outro, e mais um, e.... Conseguimos a doação de móveis para nossa sala de aula do CEU Sapopemba pela Fundação Bienal de São Paulo. Foi uma novela que nós educadores compramos afim de viabilizar a tantas idéias que temos para aplicar em sala de aula e infelizmente a estrutura- em todos os sentidos- não colabora com esse desenvolvimento.
Agradecemos à Bienal pelo gesto e pelo sentido de reaproveitamento que uma situação dessa pode gerar. Investimos em pessoas e contruímos conhecimento. Não é conforto. A educação precisa de mais 'máximos' do que 'mínimos'.
Agradecimento ao motorista Manuel e ao amigo João Alberto pela literal força que fizemos para carregar todos aqueles móveis para o caminhão. A madrugada foi longe mas os esforços chegaram em Sapopemba. Que bom.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Primeiro contato
1/12 _Segunda-feira_ Apareceram 45 alunos de faixas etárias diversas para o primeiro encontro com os arte-educadores.
No início do encontro, tivemos muitos responsáveis ainda interessados em inscrever suas crianças, realizar trocas de horários, ou apenas necessitando de informações extras- levamos um bom tempo administrando a rotina da primeira aula, além de atender pais- explicando a abordagem do projeto, os horários, os acordos e etc.
Algumas crianças não estavam inscritas para as aulas da manhã de segunda, no entanto, em virtude do pequeno número de presentes, optamos por permitir que alunos inscritos em outro horário fizessem parte desse encontro além de terem a oportunidade de vivenciar aquela aula e assim optar pelo curso se assim quisessem. A aula foi realizada conjuntamente com os seguintes professores: Régis, Vânia, Aira,Virginia, Juliana e Aline.
Depois de estruturado o ambiente de aula, recepcionamos os alunos com propostas de interação entre os participantes, percepção e apropriação do espaço. Foi solicitado as crianças que caminhassem pelo espaço com ritmos distintos, procurando preencher os espaços vazios, acordar o corpo e se se apresentar de forma lúdica a um colega.
Na seqüência, foi proposto que os alunos se apresentassem a partir de um gesto, a ser repetido pelo coletivo em ritmo distinto do que havia sido apresentado inicialmente; um outro jogo rítmico envolvendo a atenção e concentração e ainda um coral e regência de ritmos vocais e corporais criados a partir do nome dos alunos presentes.
Após o intervalo, onde pode se perceber que nem todas as crianças, apesar de avisadas trouxeram lanche, e que a maioria dos lanches eram pouco saudáveis, retomamos a aula com atividades tais como: seqüências rítmicas, jogos como mocinhos da Europa e contação de histórias a partir do estimulo externo e construído pelo coletivo. A aula foi finalizada com seqüências de movimentos manuais, que a princípio foram repetidos por todos e posteriormente, foram feitos individualmente conduzindo os presentes a um estado de concentração e relaxamento.
O som externo infelizmente atrapalha muito. Fomos todos muito cuidadosos em desenvolver atividades que concentrassem a atenção o tempo todo, mas isso pode se tornar um desgaste com o decorrer do projeto. O chão frio também não ajuda no desenvolvimento das atividades, as crianças reclamaram tanto de sentar no chão como ficar descalças naquele piso, mas não há outro tipo de suportes ou bancos para adaptarmos. Nenhum tipo de material de artes plásticas também.... Será necessário muita criatividade para sanar esses problemas básicos de estrutura, mais um desgaste.
No início do encontro, tivemos muitos responsáveis ainda interessados em inscrever suas crianças, realizar trocas de horários, ou apenas necessitando de informações extras- levamos um bom tempo administrando a rotina da primeira aula, além de atender pais- explicando a abordagem do projeto, os horários, os acordos e etc.
Algumas crianças não estavam inscritas para as aulas da manhã de segunda, no entanto, em virtude do pequeno número de presentes, optamos por permitir que alunos inscritos em outro horário fizessem parte desse encontro além de terem a oportunidade de vivenciar aquela aula e assim optar pelo curso se assim quisessem. A aula foi realizada conjuntamente com os seguintes professores: Régis, Vânia, Aira,Virginia, Juliana e Aline.
Depois de estruturado o ambiente de aula, recepcionamos os alunos com propostas de interação entre os participantes, percepção e apropriação do espaço. Foi solicitado as crianças que caminhassem pelo espaço com ritmos distintos, procurando preencher os espaços vazios, acordar o corpo e se se apresentar de forma lúdica a um colega.
Na seqüência, foi proposto que os alunos se apresentassem a partir de um gesto, a ser repetido pelo coletivo em ritmo distinto do que havia sido apresentado inicialmente; um outro jogo rítmico envolvendo a atenção e concentração e ainda um coral e regência de ritmos vocais e corporais criados a partir do nome dos alunos presentes.
Após o intervalo, onde pode se perceber que nem todas as crianças, apesar de avisadas trouxeram lanche, e que a maioria dos lanches eram pouco saudáveis, retomamos a aula com atividades tais como: seqüências rítmicas, jogos como mocinhos da Europa e contação de histórias a partir do estimulo externo e construído pelo coletivo. A aula foi finalizada com seqüências de movimentos manuais, que a princípio foram repetidos por todos e posteriormente, foram feitos individualmente conduzindo os presentes a um estado de concentração e relaxamento.
O som externo infelizmente atrapalha muito. Fomos todos muito cuidadosos em desenvolver atividades que concentrassem a atenção o tempo todo, mas isso pode se tornar um desgaste com o decorrer do projeto. O chão frio também não ajuda no desenvolvimento das atividades, as crianças reclamaram tanto de sentar no chão como ficar descalças naquele piso, mas não há outro tipo de suportes ou bancos para adaptarmos. Nenhum tipo de material de artes plásticas também.... Será necessário muita criatividade para sanar esses problemas básicos de estrutura, mais um desgaste.
Começando...
Dia 17/11, segunda-feira, foi o primeiro dia de trabalho dos arte-educadores. Começamos o dia conhecendo os funcionários e espaços do CEU SAPOPEMBA; fomos recebidos pela gestora e acompanhados pelos coordenadores de educação e pela coordenadora de núcleo, Márcia.
Para dar início efetivamente ao nosso trabalho, recebemos do NAC – Núcleo de Ação Cultural, cerca de 480 fichas de interessados cadastrados pela equipe do CEU. Esse foi nosso ponto de partida para entrarmos em contato com os familiares das crianças e adolescentes, a fim de convidá-los à formalização da matricula do PIA - Programa de Iniciação Artística. A cada contato percebemos que as famílias demonstravam bastante interesse nessa proposta.
Além do contato, realizamos o planejamento para estruturar as reuniões com os responsáveis da seguinte maneira: Dia 20 (Dia da Consciência Negra, feriado na cidade de São Paulo) e como havia muitas pessoas interessadas, resolvemos fazer quatro reuniões durante todo o dia (às 9, 10h30, 13 e 14h30 hs).
Programação para o Encontro com Pais:
1-uma brincadeira de roda para que todos pudessem se conhecer;
2-apresentação de uma cena organizada pelos arte-educadores;
3-conversa sobre as impressões desses dois momentos e a relação que pode haver com um Programa de Iniciação Artística;
4-apresentação do projeto e discussão sobre a importância da arte;
5-inscrições para o PIA.
Para os arte-educadores esse dia foi bastante importante, pois além de propor à comunidade um contato com linguagens artísticas, ainda serviu para a realização das matrículas (cerca de 200 crianças foram inscritas). Para a Márcia - coordenadora do NAC, esse dia serviu para descontrair, aproximar e fazer com que a comunidade entendesse a proposta; para os pais, observamos encantamento, aproveitando para inscrever outros filhos e anunciar que convidariam outras crianças, ao ponto de perguntarem se a proposta estende-se ao adultos também, pois caso sim, aproveitariam para se inscreverem...
Agora é necessário organizar as turmas, respeitando as idades e horários disponíveis das crianças, fazer levantamento estatístico, sobre as porcentagens de inscritos de alunos da escola municipal (EMEF) e outros (escolas estaduais – E.E e particulares). Resolvemos que a implantação nos meses de novembro e dezembro será um piloto, para conhecermos a dinâmica, horários, deslocamento, facilidades e dificuldades iniciais, para melhorar no próximo ano.
Assinar:
Postagens (Atom)